março 28, 2005

Levantei e Aterrei…





Hoje decidi por o meu treiner no ar, independentemente das consequências.

E lá fui…

As pernas, á chegada ao local, tremiam como varas verdes…

Tirei todo o material do carro, confirmei se as baterias estavam ok, enchi o deposito, coloquei a asa, e rockkkkkk!!!
O motor começou a trabalhar, duas acelaradelas e respondeu na perfeição.
Coloco-o na pista e gazzzzz… pucho e ele vai para o ar... FENOMENAL, LINDO.

Meia volta, um oito e as pernas tremiam, tremiam…

Com tanta adrenalina já só o queria ver no chão antes de fazer alguma asneira.

Levei-o ao ponto que achei ser o ideal para lhe cortar motor e zás, lá vinha ele, numa descida suave, tão suave que nem descia, planava, mas lá o coloquei a descer mais um pouco e ele aterrou, para meu espanto… o coração finalmente desacelerou…

Para a primeira vez, surpreendeu-me bastante, a atitude era a de, se partir, partiu e provavelmente foi esta atitude que o salvou, estava mesmo despreocupado…

Na altura senti-me orgulhoso de tal proeza, mas ainda tenho muito para aprender..
Depois começou a chover e tive de arrumar tudo para bazar…

março 27, 2005

Domingo de Páscoa

Por ser hoje, não devia ligar á net, deveria ser um dia para estar com a família para por a conversa em dia…

Mas, há sempre um mas, os tempos são outros, a televisão ocupa-nos a tarde, ocupa-nos a família e inunda a casa de silêncio.
E eu, deixei-me ocupar pela música house.
Um deep house “especial dia de Páscoa” para não concorrer directamente com os foguetes nem com a campainha do compasso.

Contudo, decidi ligar-me a net para ver se estava alguém para ginásticas os dedos, e estava…

Estava um grande amigo que anda por terras alemãs.

A notícia que me deu foi a de ter criado um blogg.

Um blogg de fotos, que segundo o manifesto “Pretende com este blog, simplesmente, fazer uma publicação de uma selecção de fotografias que fiz desde o início do meu Erasmus na Alemanha - Cottbus. Vão ser por isso publicadas fotografias de Cottbus e de algumas viagens que tenho feito.” E eu cá estou para te dar os parabéns e as boas-vindas ao mundo dos blogg’s, o mundo de termos um filho crítico ou simplesmente opinativo..

O endereço, http://erasecca.blogsome.com/ passem lá!!!

Força amigo.

março 25, 2005

Feeling

Passei num blogg que falava de saudades…

Os sentimentos que descrevia levavam-me para onde tinha medo de ir.
Levavam-me para aquilo que me acompanha a algum tempo, saudades!!!

Saudades do teu sorriso,
saudades do teu olhar,
saudades do teu cabelo,
saudades do teu perfume.

Saudades…

Dou por mim a pensar naquela noite,
nos momentos em que passeamos acompanhados pelo som.
Som, que fazia trabalhar o meu coração…

E agora o mais difícil, coragem para te dizer:
-Tenho saudades!

março 21, 2005


ááNão sei o que escrever sobre esta fotografia.
Ajudem-me!!!

Malamack

março 16, 2005

In fly



Finalmente de férias!

Para comemorar, uns voos!!!

Uma explosão crítica

Numa das minhas incursões ao mundo da verdadeira arquitectura, onde as pessoas construíam casas para viver e não casas para aparecer na revista, alem de ver o que resta da aldeia de Vilarinho da Furna e não “das Furnas”, como se diz por aí, vi algo de realmente incrível da estupidez, da vaidade, da ignorância humana.

O primeiro caso foi de uma senhora, bem vestida, com uma família aprazível, mas da “lapinha” (até acredito que na lapinha existem pessoas com mais nível que esta senhora, logo, se ofensa para o pessoal da lapinha), esta bem que compremos “cases” em pele de gambuzino para colocar a máquina digital “topo de gama” (igual à do cunhado que esta a trabalhar em França a “chapar massa”, mas tem um maquina digital que é o ultimo grito na loja dos trezentos que faz e acontece, só num tira é fotografias, mas por favor, aquilo que diz “pele genuína” presa à “case” é para RETIRAR, não é para mostrar a toda a gente que é de “pele genuína”. Enfim!!

O segundo caso é o de uma senhora à qual ou assisti à conversa que antecedeu a sua descida até à aldeia, logo sei do que estou a falar.
Dizia ela, “é muito bonito, tantas pedras, pena é estar tudo estragado (a aldeia teve de ser abandonada para construir a barragem), vai ser difícil chegar lá baixo, mas vou, num fiz eu 150 km para nada” (sem comentários).
Mas lá foi, como o seu sapatinho de matar baratas, tacão da moda e a sua indispensável bolsa com o telemóvel e carteira, não vá a vizinha telefonar ou ter de ir a uma loja lá na aldeia (entenda-se que a aldeia esteve inundada anos, logo num há comercio), calças à pescador e, já me esquecia, anéis e pulseiras de fim-de-semana, que abundavam.
Iniciou a caminhada e só se ouvia, “aí que eu vou cair”, “isto escorrega”.
Comento eu, se sabia para onde ia, porque é que não veio mais de acordo com o local? E já agora, o que é que foi lá fazer? Ver as montras? Mostra a roupa nova? Ou simplesmente tinha necessidade de não ficar em casa, e, à falta de onde ir, ir visitar a aldeia que apareceu no noticiário da TVI.

Não me julgo superior a ninguém, já por isso não sou para os shopping’s ao Domingo, mas por favor, fiquem em casa a falar da vida alheia em vez de fazer figura de parvo a um sábado à tarde!


primeiro caso


segundo caso

março 06, 2005

Em silêcio